Sou arquiteto, mas antes de tudo, sou observador da vida. Acredito que a arquitetura não nasce do traço no papel. Ela nasce do momento em que alguém percebe que um espaço pode ser mais do que apenas potencial: pode ser casa, pode ser rua, pode ser história.

A arquitetura, pra mim, é o instante em que o espaço se revela como lugar. E esse instante pode acontecer no papel, mas frequentemente acontece no primeiro churrasco, no silêncio de um quarto ou na risada que ecoa pela sala. A arquitetura é viva, mutável. É na materialização das vontades que mora o meu trabalho.

Atuo no desenvolvimento de residências com alma. Casas que contam histórias, respeitam contextos e revelam desejos muitas vezes não ditos. Reformas, interiores, anexos e moradas inteiras, todas pensadas como extensão de quem as vive. Também mergulho em projetos urbanos, onde a escala muda, mas o princípio permanece: escutar, compreender e transformar.

Cada projeto que assino nasce do diálogo. Busco, em cada traço, criar espaços onde as pessoas possam se reconhecer e, quem sabe, se redescobrir.